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[editar] Características
O vidro temperado é mais rígido, tem maior resistência térmica e se estilhaça em pequenos fragmentos quando é danificado.[editar] Utilidade
Suas características torna-o menos susceptível a causar ferimentos graves ao se estilhaçar mostrando grande utilidade quando a segurança é uma questão a ser considerada. Actualmente ele é utilizado nas janelas laterais e traseiras dos automóveis além da maioria dos utensílios de cozinha como panelas ("Pyrex"), pratos e alguns copos também são feitos com vidro temperado. Por sua grande resistência e baixa probabilidade de ferimentos ele é utilizado nas maiorias das aplicações em que possa ocorrer sua quebra por manuseio ou contato humano.O processo de fabricação do vidro temperado consiste no aquecimento da matéria-prima (cristal ou vidro impresso) submetido a um tratamento térmico de têmpera à temperatura de 650/700ºC, recebendo logo após, choque térmico provocado por jatos de ar. Esta brusca mudança de temperatura gera uma compressão das faces externas e expansão na parte interna, adquirindo neste processo características de resistência muito maior do que as do vidro comum.
O processo térmico de temperatura melhora consideravelmente as propriedades do produto, conferindo ao vidro temperado uma resistência muito maior que a do vidro comum. A finalidade da têmpera é estabelecer tensões elevadas de compressão nas zonas superficiais do vidro, e correspondentes altas tensões de tração no centro do mesmo.
Experiências levadas a efeito com uma chapa de temperado liso de 6mm de espessura, demonstram que suporta o impacto de uma esfera de aço de 1 kg deixada cair livremente da altura de 2,00 m; Em idênticas condições um vidro comum de vidraçaria (recozido) quebrou-se numa altura de 0,30 m.
[editar] Fabricação
O vidro temperado é feito a partir do aquecimento controlado do vidro comum (não temperado) tendo chances de poder quebrar durante o processo. Rolando as lâminas de vidro comum através de um forno onde ele é aquecido à temperatura de moldagem (aproximadamente 600 °C) e então é resfriado controladamente.O processo químico alternativo à têmpera térmica é o de troca de íons onde uma lâmina de vidro com pelo menos 100 µm é imersa numa tanque de nitrato de potássio derretido. O processo força os íons do nitrato de potássio aos óxidos de sódio do vidro. A têmpera química resulta num vidro de extrema rigidez mecânica ao preço de uma rigidez térmica menor quando comparado ao vidro temperado comum, sendo utilizado quando é necessária a têmpera de vidros moldados em formas complexas.[1]